quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ingrata Quimera

Sonho vivo, pesadelo.
Gemidos que me chutam
As pálpebras.

Longe? Perto?
Real.

Aflição dormente,
chia a desarmonia
em cornucópia entorpecida.

Serenidade macabra,
que me amarras
à paz de onde quero sair.

Tira-me a ilusão.
Dá-me a existência.

5 comentários:

Anónimo disse...

Ah, um belo exemplar da arte de tornar retorcido o direito, adjectivado o directo, lírico o simples.

Essas descrições cantadas
Em palavras domadas
Com peso e sem dó
Escritas num acto só

PS: Mais de um mês sem postar não é aceitável. É favor não deixar as pessoas com saudades. Obrigado.

Anónimo disse...

Olá! Queria dar-te as minhas sinceras desculpas ao ponto de falar no assunto do teu blog, invadindo assim a tua privacidade.
Sorry! Fico a dever-te o link do meu blog (ah pois é, surprise).
Bjs, Dta.

Ah, e já agora, mesmo as pessoas que não gostam de poesia podem gostar deste teu excelente poema! So não sei o que são cornucópias, mas pronto. ;)

Anónimo disse...

Cornucópia

"do Lat. cornucopia
s. f.,
- corno mitológico, símbolo da abundância;
- vaso, em forma de corno, cheio de flores e frutos."

Anónimo disse...

Carlinha, querida amiga, há quanto tempo não temos uma tarde só para falarmos e vermos "moonlight" (ou kk koisa com vampiros xD)...

Nunca + publicaste nada... O "Atchim" até já tem teias de aranha... lol

Bom, me vou
vai visitando o meu cantinho

xau xau, até amanhã

Kiss

Otário Tevez disse...

santinho!


ahahahahhahaha :O

ah,.... texto deveras bonito... ah.. não li :(
bem.. passei só para dizer olá!
















hum... olá.
hei-de ler , hei-de.
estou sem tempo.